Autoridades brasileiras lideradas pelo grupo antipirataria CODA realizaram uma operação contra a pirataria de anime que levou ao fechamento de 36 sites no país. A operação, chamada "Operation Anime", envolveu várias ações policiais e conversas diretas com os proprietários dos sites piratas. 31 sites foram fechados e outros cinco desistiram. O Ministério da Justiça brasileiro informou que a operação recebeu apoio da Content Overseas Distribution Association (CODA), um grupo antipirataria que protege o conteúdo anime no Japão e no ocidente.
Os sites piratas estavam publicando animes japoneses com legendas em português na internet sem a devida autorização dos detentores dos direitos. A CODA apresentou queixas criminais contra sites piratas japoneses que operam no ocidente, como "Anitube" no Brasil e "B9GOOD" na China, mas esta é a primeira vez que membros da CODA apresentaram queixa criminal contra um site pirata especializado em animação japonesa para o exterior e que foi exposto.
mensagem da CODA |
Desde 2019, o governo brasileiro implementa a "Operação 404", uma parceria público-privada para combater sites piratas, com resultados significativos. Esta é a primeira vez que uma repressão especializada em animação japonesa é realizada como parte da Operação 404.
O tráfego médio mensal para esses 36 sites nos últimos três meses atingiu aproximadamente 83 milhões de visualizações, resultando no fechamento de 12 dos 20 principais sites de violação de propriedade intelectual de anime no Brasil antes da implementação dessa medida.
Segundo o Google Trends, a popularidade da busca pelos nomes dos sites de serviços legítimos atingiu seu valor máximo durante o período de fechamentos em massa de sites no Brasil. Além disso, vários sites de redes sociais brasileiros confirmaram comentários referentes a testes em sites legítimos, indicando uma tendência crescente do uso de conteúdo legítimo.
Com o avanço das redes digitais e a crescente sofisticação dos terminais móveis de informação, o problema da pirataria na internet torna-se mais grave. Alguns dos sites abordados neste problema tinham o acesso de IPs japoneses bloqueado para impedir que os detentores de direitos japoneses descobrissem a infração. E também não é fácil pesquisar informações em sites que aparecem em português no Brasil.
Fonte: CODA