Três grandes editoras japonesas processaram o ex-operador do site de pirataria de mangás Mangamura, agora fechado, por cerca de 1,93 bilhão de ienes em danos. Esse valor equivale a mais de 14,36 milhões de dólares.
A ação de indenização, movida no Tribunal Distrital de Tóquio pela Kadokawa Corporation (9468.T), Shueisha Inc. e Shogakukan Inc., é a primeira contra o Mangamura, que era conhecido como o maior site de pirataria do Japão. Por violar a lei de direitos autorais e outras acusações, o ex-administrador foi condenado a três anos de prisão, pagar uma multa de 10 milhões de ienes (mais de 74,41 mil dólares) e perder outros 62,57 milhões de ienes (mais de 465,6 mil dólares).
O processo diz respeito ao upload ilegal de 17 títulos populares de mangá, incluindo One Piece, Kingdom, YAWARA!, Dorohedoro, Overlord, Keroro Gunsou, Kenja no Mago, Tate no Yuusha no Nariagari, Trinity Seven, Hinamatsuri, Erased, Mushoku Tensei, Ougon no Rough, Kanojo wa Uso o Ai Shisugiteru, Karakuri Circus, Kengan Ashura e Tasogare Ryuuseigun. Os editores afirmam que o site atraiu um total de cerca de 500 milhões de visitas entre junho de 2017 e abril de 2018.
Segundo a organização antipirataria ABJ (Authorized Books of Japan), criada como resultado do caso Mangamura, existem atualmente cerca de 1.000 páginas ilegais desse tipo, e os danos causados por elas chegaram a cerca de 1 bilhão de ienes (mais de 7,44 bilhões de dólares) em 2021.
Fonte: JIJI PRESS