Os Correios anunciaram, nessa segunda-feira (19), a implantação do Identificador por Rádio Frequência (RFID) em suas operações. A tecnologia possibilitará rastreamento em tempo real de encomendas. Além disso, já está disponível para clientes que possuam contrato com a estatal e que realizam pré-postagens por meio de integração webservices.
De acordo com a empresa, a novidade, adotada por diversos setores da indústria, funciona por meio de etiqueta ou tag, garantindo, dentre outras vantagens, mais informações sobre movimentações de itens e redução nos erros de prestações de serviços, a exemplo de extravios.
Independentemente do método de aplicação do RFID, afirmam os Correios, eles estão preparados para receber as informações necessárias no momento de envio de cargas. Entretanto, somente quem aderir ao lançamento poderá aproveitar os benefícios da abordagem.
Código de barras X RFID
Até então, rastreamentos na instituição se baseavam apenas na leitura manual e individual do código de barras existente em cada pacote ao longo dos pontos pelos quais ele passa.
A atualização do status da entrega, desse modo, não necessariamente ocorre de forma simultânea à ação, pois depende da alimentação também manual de sistemas — o que inviabiliza, inclusive, alterações em prazos muito curtos de transferências.
Com o RFID, que ainda não substituirá completamente a técnica atual e poderá complementá-la, leituras do tipo não necessitam de contato visual e ocorrem a uma distância de até dez metros. Assim, dezenas de tags podem ser identificadas em segundos.
"Além de garantir um trabalho mais racional, seguro, minimizando eventuais erros, o uso da RFID proporciona ganho econômico significativo, reduzindo desperdícios de tempo, dinheiro, esforços e recursos", defendem os Correios.
Tecmundo