Com a pandemia do coronavírus se arrastando mais lentamente no Brasil do que no restante do mundo, as competições de e-sports seguem acontecendo de maneira remota. O Campeonato Brasileiro de Counter-Strike (CBCS) terá seis edições em 2021, em formato de circuito, e jogadores presentes apenas no segundo semestre.
De acordo com Miah Campos, diretora de operações da LnK, em entrevista ao Start Uol, até julho não deve haver nenhuma etapa com atletas presencialmente. Talvez, se os casos de Covid-19 caírem, as partidas finais podem ser presenciais.
Para as transmissões, o esquema será similar ao de 2020. Parte da equipe vai trabalhar em um estúdio, enquanto o restante fica de casa. Treze pessoas são responsáveis por levar as partidas aos espectadores. Segundo Miah, os funcionários receberam em casa mochilink, nobreak e equipamentos de iluminação para garantir as operações.
Durante o isolamento, o CBCS viu a audiência crescer, assim como aconteceu nas competições dos jogos ‘League of Legends’, ‘Free Fire’ e ‘Rainbow Six’. As visualizações ao vivo cresceram 450%, enquanto os espectadores únicos subiram 260%, em comparação com os dados de 2019.
VAC-ban
Antes do início dos eventos Road to Major (RMR) da temporada 2021, a Valve, desenvolvedora do game ‘Counter-Strike’ modificou as regras do VAC-ban, que proibia jogadores que receberam a punição de disputarem campeonatos patrocinados pela empresa. Agora, um VAC-ban só desqualifica um jogador para o torneio caso ele tenha recebido a punição há menos de cinco anos, ou se recebê-la a qualquer momento após a primeira participação em uma competição da Valve, como classificatórias.
Esse ano, a maior competição será em Estocolmo, capital da Suécia. O evento de ‘CS:GO’ seria em maio do ano passado, no Rio de Janeiro, mas foi, inicialmente, adiado e, em seguida, cancelado. O PGL Major Stockholm está marcado para acontecer entre 23 de outubro a 7 de novembro. A ESL, contudo, acalma os fãs brasileiros e garante que a major do game ainda virá para o Brasil quando for seguro.
Start Uol