Com o lançamento do game Wild Rift, versão mobile do sucesso League of Legends, a desenvolvedora se prepara para expandir os negócios e o público.
Foi-se o tempo em que a Riot Games era a empresa que desenvolvia apenas o League of Legends (LoL), um dos maiores sucessos da história do mercado de games. Ainda assim, é pela história do LoL que passa o legado da companhia e o seu futuro. Lançado há mais de 10 anos, em 2009, o LoL cresceu para se tornar o jogo mais popular do mundo em 2014. Mas em uma indústria que muda radicalmente todos os anos, manter-se atualizado é mandatório.
Sabendo disso, a Riot lança nesta segunda-feira, 29, um novo jogo no Brasil, o Wild Rift, uma versão do LoL para celulares, e com uma jogabilidade apropriada para os dispositivos móveis. A novidade é mais um passo na construção de uma comunidade de jogadores em torno dos produtos e conteúdos da empresa por aqui e um avanço em um novo mercado, já que originalmente os jogos da Riot eram desenvolvidos para computadores. A fórmula se mantém: o jogo é gratuito e há a possibilidade de adquirir itens virtuais, um modelo que logrou sucesso a outros jogos que vieram depois do LoL, como o Fortnite.
Dados da consultoria SuperData apontam que só o LoL gerou 1,75 bilhão de dólares em faturamento à Riot Games em 2020 — maior cifra para um jogo que não é mobile e é gratuito. Na liderança de jogos gratuitos mais rentáveis do ano passado aparece o Honor Kings, um jogo mobile desenvolvido pela gigante chinesa Tencent, que faturou 2,45 bilhões de dólares no ano, e que agora é concorrente do Wild Rift. A Tencent é a maior empresa de jogos do mundo e dona da Riot Games, depois de adquirir a empresa em um negócio de mais de 350 milhões de dólares em 2011. No ano passado, a companhia chinesa faturou um total de 73,8 bilhões de dólares.